O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) do Rio de Janeiro informou que a comunidade da Rocinha foi tomada às 6h20 deste domingo. Segundo o comando da Operação ‘Choque de Paz’, nenhum tiro foi disparado até o momento.
Participam da ação três mil homens, apoiados por quatro helicópteros da Polícia Militar, três da Polícia Civil, 18 veículos blindados da Marinha e mais sete da Polícia Militar (caveirões), além de mil policiais militares nas favelas, 1.300 nas ruas do Rio, 194 fuzileiros navais, 186 policiais civis, 160 policiais federais e 46 policiais rodoviários.
Os agentes começaram a avançar por ruas e vielas das favelas da Rocinha e do Vidigal, na zona sul da cidade, as duas últimas grandes comunidades da zona sul carioca que ainda estavam sob domínio do crime organizado, às 4h10 de hoje.
O comandante da Polícia Militar, Coronel Erir Ribeiro, e o comandante do Estado Maior da Polícia Militar, Coronel Alberto Pinheiro Neto, passaram a noite na sede do Batalhão da PM no Leblon, onde está montado o centro de operações, que também é responsável pela divulgação de informações para a imprensa.
Segundo as autoridades, até agora não houve prisões, mas os policiais informaram que os traficantes espalharam óleo combustível nas ruas da Rocinha, em uma tentativa de atrapalhar o avanço dos blindados.