Brasília – O diretor da Associação Brasileira de Organizações Não-governamentais (Abong), José Antônio Moroni, critica o projeto de lei que tramita no Congresso Nacional sobre a regulamentação e a fiscalização das ONGs. Apesar de reconhecer a importância da existência de uma lei para esse tipo específico de entidade, Moroni afirma que o projeto apresentado não é satisfatório, pois não trata de questões centrais para as organizações.
“A lei não define, por exemplo, a diferença entre as organizações não-governamentais. Coloca tudo no mesmo saco”, disse. Moroni defendeu a elaboração de um marco legal para o setor. “Temos que fazer uma discussão maior para a elaboração de um marco legal das organizações”, ressaltou.
Para o senador Mozarildo Cavalcanti é importante um controle mais eficaz sobre as ONGs. “Muitas dessas organizações nada mais são do que ação entre amigos”, analisou Cavalcanti.
