A onda de assassinatos em Londrina e cidades vizinhas, no norte do Paraná, colocou em alerta a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Estado. Foram 13 assassinatos em menos de 24 horas, sendo o primeiro o de um soldado do 5º Batalhão da Polícia Militar, além de 15 pessoas baleadas. A morte do agente teria sido ordenada por membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), embora o setor de segurança pública não admita. Ligações telefônicas interceptadas revelam que o grupo promete novos ataques.

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Os assassinatos provocaram pânico na população, depois que mensagens de toque de recolher viralizaram nas redes sociais. Comerciantes evitaram abrir as portas na última noite e quem saiu encontrou ruas vazias e um cenário hostil. Policiais dos Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e do Tático Integrado de Repressão Especial (Tigre), ambos de Curitiba, estão desde sábado, 30, em Londrina. A polícia não registrou nenhum outro assassinato.

O secretário de Segurança Wagner Mesquita está em Londrina. Até então, ele só havia se pronunciado por meio de nota e determinado “empenho máximo e rigor das equipes policiais na apuração dos casos ocorridos.” Mesquita concede entrevista coletiva na tarde deste domingo e promete apresentar ações de combate à violência.

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