Mesmo com um corte de verbas, a Olimpíada Nacional em História do Brasil pretende reunir mais de 40 mil alunos do ensino fundamental e médio para a edição deste ano. A competição é um projeto desenvolvido pelo departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e tem inscrições abertas até 29 de abril para escolas públicas e particulares.
Os interessados devem montar equipes, compostas por um professor de História e três estudantes do 8º e 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio. A expectativa dos organizadores é que o número de inscritos neste ano supere a edição anterior. No ano passado, o Nordeste foi a região brasileira que mais inscreveu equipes (4.343) sendo o Ceará o segundo Estado com mais equipes (1.565).
A olimpíada é comporta por cinco fases online, com questões de múltipla escolha e a realização de tarefas que podem ser feitas por meio de debate com os colegas, pesquisas em livros, internet e orientação dos professores. São selecionadas 200 equipes para a fase final presencial, na Unicamp. Os finalistas fazem uma prova dissertativa.
“A proposta é justamente estimular que os alunos pesquisem e aprendam a buscar conhecimento, informação, dados sobre a história do Brasil por meio de textos, documentos, imagens e mapas. Esse formato permite o envolvimento dos alunos e professores”, disse Cristina Meneguello, coordenadora da olimpíada.
Corte
Neste ano, a olimpíada teve uma queda de 35% na verba concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para custear a produção da competição. A redução dos valores foi resultado de cortes gerais ocorridos em ações relacionadas à educação em nível federal. De acordo com a organização do evento, alguns ajustes foram feitos, mas todas as etapas da competição foram mantidas.