Entre 2016 e o ano passado, a expansão de vagas de residência médica no País foi de quase 40%, mostra o estudo da Faculdade de Medicina da USP. Embora seja o mesmo porcentual de postos de formação ociosos, o coordenador do trabalho, Mário Scheffer, está convicto de que a oferta atual ainda está abaixo da demanda.

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Em 2017, foram ocupadas 16.499 vagas reservadas para o 1º ano da residência. No ano anterior, 18.737 novos médicos entraram no mercado. “Mesmo se considerarmos que parte dos profissionais não tem interesse na residência, há um passivo, um grupo formado em anos anteriores interessados em fazer e que não tiveram até agora oportunidade”, diz. Por isso, defende, é importante reduzir a defasagem entre vagas autorizadas e ocupadas.

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Para ele, a oferta e a ocupação de vagas também está relacionada à distribuição de especialistas em atividade. Aquelas que têm mais residentes são também as de maior quantidade de especialistas titulados.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.