Em nota divulgada nesta terça-feira, 25, a Samarco afirmou que obras de reforço de segurança de estruturas remanescentes estão “cem por cento concluídas”. Balanço do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apresentado na manhã desta mesma data, em Belo Horizonte, sobre o rompimento da barragem da empresa em Mariana – tragédia ambiental que completa um ano no próximo dia 5 – apontou atraso na construção de obras para contenção de rejeitos e também no repasse de recursos a municípios para investimentos em saneamento.
“A construção da barragem de Nova Santarém no Complexo de Germano será finalizada em dezembro deste ano. O dique S4 teve suas obras iniciadas no final de setembro e deve ser concluído em janeiro de 2017”, destacou a Samarco. “Todas as estruturas planejadas e em construção terão capacidade de reter o rejeito remanescente da barragem de Fundão.”
O texto diz ainda que a mineradora “recuperou cerca de 800 hectares de vegetação até a Usina Risoleta Neves (Candonga) em Minas Gerais”. “O trabalho foi realizado em mais de cem quilômetros de extensão visando a reduzir as erosões às margens dos rios. Esta recuperação representa 100% do volume acertado pela empresa com os órgãos ambientais conforme cláusula 158 do Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC) assinado em março deste ano.”
Conforme a empresa “o trabalho de revegetação já está sendo reforçado e novas ações estão sendo implementadas até o Rio Gualaxo. Todas as ações são de conhecimento dos órgãos ambientais e também estão previstas no TTAC”. A mineradora afirma estar trabalhando “24 horas na região de Candonga com turnos sucessivos, realizando serviços de dragagem e obras de contenção de rejeitos”.