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Número de mortes por sarampo em São Paulo chega a 12 no ano

A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou nesta quarta-feira, 9, mais três mortes por sarampo no Estado. Com os novos registros, as cidades paulistas já acumulam 12 óbitos no ano pela doença. Antes da confirmação da primeira vítima fatal, no final de agosto, o Estado estava há 22 anos sem registrar mortes por sarampo.

De acordo com a secretaria, as novas vítimas eram todas moradoras de municípios da Grande São Paulo: uma bebê de dez meses, de Itapevi, sem registro de vacina; um homem de 53 anos, de Santo André, e um menino de 1 ano, de Francisco Morato, ambos com condições de risco.

São consideradas pessoas com condição de risco os portadores de doenças crônicas, como diabete e hipertensão, e imunodeprimidos, que podem ficar mais vulneráveis à infecção pelo sarampo e ao desenvolvimento de complicações da doença.

Anteriormente, já haviam sido confirmadas cinco mortes na capital, duas em Osasco, uma em Francisco Morato e uma em Itanhaém, no litoral. Das 12 vítimas da doença até agora, seis eram bebês.

A secretaria também informou que o número de casos confirmados da doença chegou a 7.649 no Estado, dos quais 57% foram registrados na capital paulista, cidade mais afetada.

Vacinação

Com o crescente de casos, a Secretaria da Saúde realiza, desde segunda-feira, nova campanha de vacinação contra a doença. A ação tem como público-alvo crianças de 6 meses a 5 anos que ainda não foram imunizadas. A campanha vai até 25 de outubro e terá no sábado, dia 19, seu “Dia D”, ou seja, quando os postos de saúde abrem aos sábados para a ação.

Já entre 18 e 30 de novembro, será a vez dos jovens de 20 a 29 anos entrarem como alvos de uma nova campanha. Esse grupo poderá receber a dose da tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) ou da dupla viral (sarampo e rubéola), conforme a indicação do profissional de saúde.

Na faixa etária de 1 a 29 anos, a recomendação é que a pessoa tome duas doses da vacina, com intervalo mínimo de 30 dias entre uma dose e outra. No caso dos bebês de 6 meses a 1 ano, a dose dada está sendo aplicada apenas por causa da situação de surto e não será contabilizada na caderneta de vacinação. Ou seja, mesmo que a criança seja vacinada, terá que voltar ao posto quando completar um ano para receber as doses de rotina.

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