Após o resgate ontem dos corpos do tenente-coronel Marcus Vinícius Macedo Cysneiros e do coronel João Eliseu Souza Martins, membros da Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas para o Haiti (Minustah), subiu para 19 o número de brasileiros mortos em consequência do terremoto no país caribenho. Um militar ainda está desaparecido. Cysneiros era membro do Estado-Maior do batalhão brasileiro, informou o Comando do Exército em Brasília.
Até agora, o Brasil confirmou a morte de 17 soldados e 2 civis: Luiz Carlos da Costa, o segundo na hierarquia de comando da ONU no Haiti, e Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança. Os corpos dos militares chegam amanhã a Brasília, onde receberão “honras fúnebres”, segundo o Comando. Outros 16 militares brasileiros foram resgatados com vida e transferidos para um hospital em São Paulo, onde permanecem internados.
Ontem, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu ao Conselho de Segurança um reforço de 3.500 militares e policiais. Sem saber do pedido, Amorim havia falado em mais 1.100 ou 1.200 agentes (800 militares e entre 300 e 400 policiais). O comandante do Exército brasileiro, Enzo Martins Peri, informou que o Brasil tem condições de dobrar o número de militares no Haiti.