Principal novidade da edição de 2017 do Lollapalooza, a “pulseira-ingresso” funcionou bem nas duas primeiras horas do festival. O acessório serve como ingresso e também para realizar compras durante o evento, por meio de crédito pré-pago. Com filas curtas, o público, ainda modesto no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, não teve dificuldade para carregar as chamadas Lolla Cashless. “Por enquanto está tranquilo, mas a gente sabe que no fim da tarde a coisa aperta mais. Por isso, já coloquei R$ 150”, disse a estudante Janaina Marques, 18.
No Chef Stage, local onde o público pode apreciar a comida de cozinheiros renomados, a pulseira também funcionou normalmente. “Achei bem mais prático e organizado. Dessa forma, não ficamos com receio de perder dinheiro ou o cartão. Espero que não tenha nenhum problema de tecnologia”, ponderou o estudante João Santos Lins, 19.
A reportagem do Estado testou a “pulseira-ingresso”. Até as 14 horas, não houve registro de problemas tanto para carregá-la quanto para efetuar compras de comidas e bebidas.
No Chef Stage, a barraca mais disputada era a do chef Henrique Fogaça, por volta das 13 horas. Com um menu clássico de Espírito de Porco (costela de porco marinada no melaço de cana e cachaça, assada com pimenta de chipotle e maracujá) e Shiba Inu (burguer de kobe, queijo, farofa, cebola roxa caramelizada e tomate), a fila para degustar a comida da atração do reality “Masterchef”, da Band, chegou a dar a volta no quarteirão. “Vamos ver se ele é tão bom quanto diz no programa”, brincou a auxiliar administrativa Tainá Proud Gomes, 25.