Dirigentes do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (SNEA) apresentaram nesta terça-feira (31) ao Ministério da Defesa suas preocupações com as determinações do governo em relação à redistribuição de vôos no País. Desde a semana passada, as companhias estão tentando desenhar uma nova malha de vôos para cumprir a proibição de fazer no Aeroporto de Congonhas conexões ou escalas. Nas primeiras avaliações, segundo fontes do setor, não está sendo possível fazer coincidir a malha aérea das companhias com a malha desenhada pelo governo.
Para haver a coincidência, seria necessário, de acordo com as fontes, ou reduzir o número de vôos – o que prejudicaria os passageiros -, ou aumentar a frota de aviões, que não estão disponíveis nas fábricas para entrega imediata.
A malha das companhias, hoje, prevê que os vôos sejam feitos com escalas e conexões em várias cidades do País. A partir de agora, com a decisão do governo de proibir que o Aeroporto de Congonhas disponha de HUB (ponto de distribuição de vôos), o redesenho ficou difícil, disseram os representantes das companhias ao assessor especial de Jobim, brigadeiro Jorge Godinho, que os recebeu no Ministério da Defesa. Os dirigentes das empresas aéreas não quiseram fazer declarações após o encontro. Um representante da TAM, Paulo Castello Branco, limitou-se a dizer que o modelo está sendo discutido