Débora Bittencourt Chaves, de 32 anos, foi morta nesta quinta-feira, 1º, a facadas na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro, horas depois de ter denunciado à polícia o ex-companheiro por ameaças. Nilton da Silva, de 27 anos, é o principal suspeito do crime.

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Ele chegou a prestar depoimento horas antes do crime, mas foi liberado. Silva é ex-presidiário, usa tornozeleira eletrônica, mas não foi encontrado porque o equipamento estaria com defeito.

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Débora já tinha uma medida protetiva expedida contra Silva. Na tarde de quinta-feira, ela chamou a polícia por ter sofrido ameaças. De acordo com o delegado de plantão, Silva não ficou preso porque não havia flagrante.

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À noite, ela estava no apartamento em que morava na Ilha do Governador quando foi atacada. Golpeada três vezes, não resistiu aos ferimentos. Depois do crime, a filha de 10 anos de Débora foi levado por Silva para a casa de parentes.

O caso está sob investigação da Divisão de Homicídios. A Polícia Civil informou que a Corregedoria abriu procedimento para investigar se houve alguma infração disciplinar na liberação de Silva, após prestar depoimento na 37ª Delegacia de Polícia (Ilha do Governador).