Dois deputados na Assembleia Legislativa fluminense (Alerj), envolvidos em acidentes com patinetes, apresentaram projetos para regulamentar o uso desses veículos no Rio. A prefeitura diz estar elaborando um decreto com o mesmo objetivo.

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A deputada Rosane Félix (PSD), em 5 de maio, caiu e quebrou três dentes após circular com o veículo. Dois dias depois, apresentou projeto que exige o uso de capacetes e contratação de seguro obrigatório para usuários pelas empresas. O projeto vai tramitar em regime de urgência, mas ainda não foi incluído na pauta.

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Dezenove dias antes do acidente de Rosane, outro deputado havia proposto projeto para regulamentar os patinetes no Rio. Giovani Ratinho (PTC) teve a ideia após se envolver em uma confusão. Em 4 de abril, saía da Alerj em direção a seu carro quando viu um patinete veloz em sua direção. Deu um pulo e desviou – o condutor parou para verificar se o parlamentar havia se ferido. Ele saiu ileso, mas dias depois protocolou um projeto segundo o qual os patinetes só podem ser usados em ciclovias, ciclofaixas, calçadas e outras áreas de pedestres.

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Pela proposta, o aparelho deve ter farol dianteiro, lanterna traseira e velocímetro e as empresas devem oferecer atendimento 24 horas, por telefone, a usuários e a quem queira fazer reclamações. Como seu projeto foi apresentado primeiro, Ratinho quer que a proposta de Rosane seja anexada ao dele.

A prefeitura do Rio afirma que elabora decreto com regras para o uso dos patinetes, mas não informou o conteúdo. Enquanto o serviço não é regulamentado, a Tembici, que começou a alugar patinetes em dezembro, deixou de oferecer o serviço desde o dia 17.

Em nota, afirmou que a utilização deve passar por reavaliação “considerando especificidades do trânsito e das vias públicas”. A empresa, que tem cerca de 500 patinetes, era a única a operar em Copacabana e Ipanema, na zona sul carioca. Segundo a Tembici, em seis meses de funcionamento não foram reportados acidentes graves. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.