Quarenta e cinco agentes de segurança do Rio, policiais civis, militares, guardas municipais e também bombeiros, concluem nesta sexta-feira, 16, um curso de controle de distúrbios civis trazido pelo FBI, a polícia federal norte-americana, e os departamentos de polícia das cidades de Los Angeles e Chicago, com vistas à Copa do Mundo, no mês que vem, e aos Jogos Olímpicos, em 2016.

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Nos últimos três anos, mais de 30 cursos vêm sendo ministrados no Brasil por especialistas dos Estados Unidos com o objetivo de aprimorar as técnicas usadas por aqui. Dessa vez, os agentes, treinados desde segunda-feira, trocaram experiências quanto à abordagem a manifestantes, controle de multidões, planejamento operacional, tomada de decisões, uso de inteligência e até de relacionamento com a imprensa.

Há diferenças grandes em termos de legislação. “Nos Estados Unidos, se um indivíduo joga um coquetel molotov no policial, ele pode revidar atirando para matar. Aqui, se emprega o uso proporcional da força”, explicou o major Leonarder Santana, subcomandante do Batalhão de Choque.

Nesta quinta-feira, 15, foi realizada no batalhão uma simulação com um pequeno grupo de PMs da unidade para a imprensa brasileira e estrangeira. Vinte PMs reproduziram um protesto violento teatralmente: um deles representou um manifestante que jogava uma blusa e um par de tênis contra a barreira de PMs, munida de escudos. Os PMs responderam ao “ataque” com o lançamento de bombas de efeito moral. O comandante do Batalhão de Choque, coronel André Vidal, disse que a atuação durante a Copa não será diferente da de praxe.

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