No prédio 11 da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, estudantes deixaram as salas às 15h30, quando se esgotou o tempo mínimo de permanência. “Fiquei fazendo hora porque havia terminado a prova muito antes”, confessa Guilherme Noble, 20 anos, que prestou o exame para concluir o Ensino Médio. Ele e o amigo Leonardo Ruperti, 21, trocavam impressões depois da prova. As questões de matemática foram resolvidas “na base do chute mesmo”, admitiram. E mesmo as de linguagens apresentaram alguma dificuldade, na avaliação da dupla. “Tinha palavras que eu sinceramente nem conhecia”, lamenta Leonardo.
Em compensação, uma pergunta que envolvia a cultura do rap e do brake satisfez os amigos, que também elogiaram o tema escolhido para a redação – violência contra a mulher. Também foi a impressão de Jhonata Dias, 20, que relacionou a redação com as perguntas sobre feminismo que apareceram na prova de sábado. “Achei muito interessante, e, como o tema é polêmico, é bom de argumentar”, disse. Seu quase xará Jonathan Ferreira, 18, concorda. “É um assunto que todo mundo tem condições de defender”, disse, satisfeito.