Nem todos dados do cartão da Presidência são sigilosos, diz Félix

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Armando Félix, informou nesta terça-feira (8) que nem todos os dados de gastos com cartão corporativo da Presidência da República são sigilosos.

Não são todos os gastos que são considerados sigilosos, nem todos são considerados ostensivos. Todos eles foram julgados da mesma forma e sofrem as mesmas sanções, disse em depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Cartões Corporativos. A prestação de contas não é sigilosa. É a mesma que as outras, seja sigilosa ou não, completou.

O general explicou que o Tribunal de Contas da União (TCU) faz a auditoria nos gastos e que nem todos são definidos como sigilosos. O TCU recebe a informação e separa o sigiloso. Os outros eles fazem [a auditoria] separada, disse.

As afirmações do general são contrárias postura da base governista na CPMI, que tem defendido o sigilo de todos os gastos da Presidência. Por serem maioria na comissão, deputados e senadores governistas conseguiram rejeitar todos os requerimentos que pediam acesso a dados sigilosos de gastos com cartão corporativo e contas tipo B da Presidência.

O ministro afirmou ainda que o critério para definir o que é sigiloso ou não é estabelecido caso a caso.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo