Cerca de três semanas após assumir o ministério da Defesa com carta branca do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para resolver a crise do setor aéreo brasileiro, Nelson Jobim admitiu nesta quinta-feira (16) que está tendo dificuldades para montar uma equipe nesse setor. Ao citar a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), ele ressaltou: "Não é fácil você encontrar, neste momento, pessoas que se disponham a enfrentar o problema. As pessoas normalmente pretendem que os cargos públicos sejam exercidos em momento de céu de brigadeiro, o que não é o nosso caso." Segundo Jobim, amanhã haverá reunião com conselho da Infraero para tratar justamente da questão da substituição de dois ou três diretores.

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Depois de um encontro de mais de três horas nesta quinta-feira com familiares das vítimas do vôo 3054 da TAM, o ministro da Defesa disse que aceitou esta função dentro de um quadro de crise. Mesmo assim, prometeu que, a partir da semana que vem, encontrará uma "forma de compor o problema da (Agência Nacional de Aviação Civil) Anac". Questionado sobre a viabilidade de eventuais demissões na agência, Jobim retrucou: "Você terá a resposta quando acontecer.

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