Rio – O secretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, Astério dos Santos, deixou no fim da tarde de ontem o Complexo Penitenciário de Bangu, informando que as negociações com os presos rebelados desde as 11h de terça-feira não avançaram. Às 19h, elas foram suspensas e serão retomadas no início da manhã de hoje. Dois juízes do Tribunal de Justiça do Rio também deixaram o presídio de Bangu III sem conseguir convencer os presos a libertarem os reféns. A troca dos negociadores foi uma exigência dos internos, que se recusam a falar com a Polícia Militar. As informações sobre o número de reféns ainda são desencontradas. Segundo Astério, continuam em poder dos presos amotinados oito guardas penitenciários, um médico, um enfermeiro e entre três e cinco pedreiros, que executavam obra no presídio. De acordo com policiais militares no local, são 38. O clima é tenso. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, os presos estão armados com três pistolas e uma granada e pediram carros para usar na fuga. O secretário Astério Pereira dos Santos disse que não vai atender aos pedidos dos rebelados. Uma médica libertada no início da tarde disse que não há feridos graves e entregou uma carta com reivindicações dos rebelados às autoridades.

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