Manaus (AE) – O 9.º Distrito Naval da Marinha, em Manaus, reforçou ontem a estrutura de buscas às vítimas do naufrágio ocorrido quinta-feira à noite no Rio Amazonas, entre as cidades de Itacoatiara e Urucurituba, mas sem resultados concretos. O capitão dos Portos do Amazonas, Edlander Souza, 51 anos, informou que nenhum corpo foi resgatado ou localizado desde às 15h de sexta-feira, quando o oitavo cadáver foi retirado das águas. "Continuamos procurando 13 pessoas que estão desaparecidas", revelou o capitão Edlander Souza, que está no comando da capitania há quase dois anos.
A estrutura de buscas foi reforçada por mais um navio-patrulha fluvial – o Raposo Tavares -, porque as autoridades precisam encontrar o quanto antes a parte inferior da embarcação, onde devem estar os corpos de outras vítimas. Dois navios, dois helicópteros e cinco lanchas, além de duas equipes de mergulhadores, procuram os destroços da embarcação no local do acidente.
Parintins, a terra conhecida pela alegria de seus habitantes por conta de seu boi-bumbá, era ontem uma cidade sombria e de luto. Cinco das vítimas eram da cidade e tiveram que ser sepultadas em horários diferentes, já que a cidade tem apenas um cemitério e havia muita gente para acompanhar cada um deles. Os corpos de três outras vítimas foram sepultados, respectivamente, em Manaus, Nhamundá (AM) e Faro (PA).