Ainda tabu em escolas particulares, as expulsões, muitas vezes chamadas “de convite a sair”, também existem, mas em menor frequência.
No Colégio Ofélia Fonseca, em Higienópolis, região central, a regra é dialogar com alunos e pais antes de qualquer medida. “Nosso formato é baseado na construção do processo da autonomia ética. Acreditamos no diálogo constante”, diz a diretora Marisa Monteiro. Os casos de expulsão, afirma, acontecem apenas em “situações muito extremas, que raramente acontecem”.
André Lourenço, hoje com 19 anos, foi expulso de um colégio particular na Vila Maria, na zona norte. “Briguei com meu irmão na escola, e lá a regra era essa. Tive muitos problemas no colégio e, por isso, (a expulsão) não foi injusta.” Após sair dessa unidade, ele estudou em outra privada. O jovem, hoje aluno de Engenharia Mecânica, conta que isso atrapalhou seus estudos na época. “Era um colégio rígido e eu me dava bem.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.