O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), escolhido pela bancada do PMDB para disputar a presidência do Senado, disse que vai votar favoravelmente à prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Ele disse que essa posição já estava tomada, pois considera importante a manutenção do tributo para a Saúde.
A eleição do novo presidente do Senado está marcada para quarta-feira, pela manhã. O senador José Sarney (AP) que inicialmente era preferido do Planalto, saiu da reunião do PMDB afirmando que os senadores escolheram um bom nome para o Senado.
Indagado se fará oposição ao Planalto, Garibaldi respondeu que não vai fazer oposição ao Planalto. "Vou preservar a independência dos poderes, vou tratar de por o Legislativo no seu lugar, recuperando a credibilidade". Na sua avaliação, o seu nome não teria recebido resistência por parte do Planalto, por conta da sua atuação como relator da CPI dos Bingos.
"O governo não pode ser movido por ressentimentos", disse Garibaldi, repetindo para os jornalistas o mesmo discursos que fez na reunião da bancada. O nome de Garibaldi não tem oposição dos setores do PSDB e do DEM, mas dentro do PMDB a ala governista foi obrigada a descarregar o voto em favor de seu nome, uma vez que o gaúcho Pedro Simon insistiu em manter a sua candidatura. Entre o polêmico Pedro Simon e o moderado Garibaldi os governistas elegeram Garibaldi na bancada.
