O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro José Carlos Pereira, disse nesta segunda-feira (30) que, apesar de toda pressão e do vazamento da informação de que ele será substituído, não pretende renunciar ao cargo. "A possibilidade de demissão está fora de questão. Eu fui colocado aqui e preciso sair da mesma forma como fui colocado", afirmou.

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Questionado se teme ficar marcado como culpado pela situação dos aeroportos, Pereira disse: "Ninguém deve ter medo de ser martirizado. Não há martírio. O que há são substituições normais." Apesar de não admitir que estaria sendo demitido, Pereira fez, em entrevista à imprensa, diversas observações sobre seu eventual substituto. Afirmou, por exemplo, que toda mudança implica em alguma diferença. "Quando se muda um gestor, a grande esperança é de que as coisas melhorem", comentou.

Questionado sobre qual deveria ser o perfil do novo presidente da Infraero – se, necessariamente deveria um especialista -, o brigadeiro respondeu que "qualquer pessoa pode assumir a presidência de qualquer coisa". "A responsabilidade é de quem nomeia e a consciência é de quem recebe (o cargo).

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