Não haverá paralisia no Senado, diz Renan

O presidente do Senado, Renan Calheiros afirmou nesta sexta-feira (22) aos jornalistas que o aguardavam no Senado que não haverá crise institucional envolvendo a Casa e que o Senado está funcionando normalmente, votando matérias, e continua dedicado a seu trabalho de legislar. Segundo informações da Agência Senado, Renan disse também que não permitirá devassa na vida de nenhum senador. A primeira pergunta que lhe fizeram foi sobre as preocupações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com relação a uma crise envolvendo a instituição.

"Nós votamos duas medidas provisórias, recebemos chefes de Estado, chefes de governo. As comissões permanentes votaram durante toda a semana, funcionaram normalmente. E nós acertamos com os líderes partidários que vamos, na próxima terça-feira, votar as demais medidas provisórias, votar os projetos sobre zonas de processamento de exportação, os casos da Sudam e da Sudene. As negociações estão adiantadas. Enfim, o Senado está funcionando e vai continuar funcionando", garantiu Renan.

Perguntado se havia risco de paralisia no Legislativo, Renan foi direto: "Absolutamente, não há risco de paralisia. Não há nada a explicar. As explicações que tinha para serem dadas eu já as dei. Autentiquei a veracidade delas, de modo que estou absolutamente tranqüilo, cumprindo meu papel, cuidando das minhas responsabilidades, como sempre fiz", ressaltou.

O presidente do Senado foi perguntado então sobre o desejo de alguns parlamentares de que a acusação a que responde, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, baseada na suspeita de que pagou pensão alimentícia a uma filha menor mediante os favores de um lobista, deveria ser encaminhada ao Supremo Tribunal Federal.

"Não sei. Não é problema meu. Eu não vou é permitir que o Senado entre em crise institucional. Quem está pensando nisso está redondamente enganado. O Senado é uma instituição importante, tem 180 anos, e construiu a democracia brasileira, que é insubstituível. Nós temos é que fortalecer o Senado", ressaltou Renan.

O presidente do Senado também se referiu aos documentos apresentados, há duas semanas, em Plenário, para amparar sua defesa. "Eu fiz questão de entregar meus documentos, que são documentos verdadeiros, atestados, mas eu não vou permitir de forma nenhuma que façam devassa na vida de nenhum senador", reiterou Renan.

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