A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) começou a aplicar na sexta-feira, 3, as sinalizações com o novo nome da Estação Japão-Liberdade, da Linha 1-Azul, no centro da cidade de São Paulo. A mudança foi decretada pelo governador de São Paulo, Márcio França (PSB), em 24 de julho. Em 2018, são celebrados os 110 anos da imigração japonesa no Brasil.
Outra troca semelhante ocorreu na praça em que a estação está inserida, que, desde 18 de julho, passou a se chamar Praça da Liberdade-Japão.
A mudança é prevista na Lei Municipal 16.960/18, sancionada pelo prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB).
Polêmica
Nas redes sociais, a modificação dividiu opiniões. Algumas pessoas acharam justa a homenagem e lembraram de outras mudanças em nomes de estações, como a que trocou Ponte Pequena por Armênia, também na Linha 1, e as adições de nomes de clubes (Palmeiras-Barra Funda, Corinthians-Itaquera e São Paulo-Morumbi). Mas há também críticas à mudança por excluir descendentes de outros povos que vivem na região, como coreanos e chineses.
A mudança é uma reivindicação antiga da Associação Cultural e Assistencial da Liberdade (ACAL), segundo o presidente da instituição, Hirofumi Ikesaki. “A gente está há muito tempo aqui trabalhando”, diz.
De acordo com ele, a mudança é uma forma de “reconhecimento”. “Já fizemos 110 anos da imigração japonesa, e sempre dedicamos o melhor para o País.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.