No mesmo dia da Parada Gay, o Centro de Cultura, Memória e Estudos de Diversidade Sexual -primeiro “museu gay” da América Latina, na estação República do metrô- sofreu depredações de pessoas não identificadas.
A decoração externa foi rasgada, o local foi urinado e o vidro da vitrine da área de 150 m2 foi rachado.
No domingo, o museu não abriu. O acervo da exposição “Homofobia Fora de Moda”, que estava dentro do centro, não foi atingido.
A Secretaria de Estado da Cultura, responsável pelo espaço, registrou boletim de ocorrência e diz que aguarda as investigações, mas que não é possível atribuir com certeza o vandalismo a grupos homofóbicos.
A exposição, que possui camisetas em manequins e projeção de vídeos, funcionou normalmente hoje. Ela foi aberta na última sexta e segue em funcionamento todos os dias, até o próximo dia 29, de 10h às 21h.
Depois disso, o museu será fechado para reformas e será reaberto no final do ano. Ele funciona em uma loja da estação no corredor antes da catraca, na linha 3-vermelha.
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