Mais uma vez um painel do muro de vidro que separa a Marginal do Pinheiros e a Raia Olímpica da Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste da capital paulista, amanheceu quebrado nesta quinta-feira, 2. Em menos de uma semana, é a segunda vez que há danificação nas placas de vidro no local. Já houve outros episódios nos meses de abril, junho e julho.
De acordo com a Prefeitura, agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que estavam em ronda diária, notaram durante a madrugada que um dos vidros do muro da USP havia sido, aparentemente, vandalizado. O caso foi registrado no 91º DP (Vila Leopoldina) como dano ao patrimônio.
Em agenda oficial na manhã desta quinta-feira, 2, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse que tem respondido a “todas as solicitações que a USP apresenta”. “Se trata de um muro da USP, a gente não tem como fazer, não tem ingerência para poder decidir o que vai ser feito”, declarou.
“A Prefeitura se coloca sempre à disposição da USP, seja com a GCM, seja de qualquer outra forma que a USP entender necessária, para colaborar, para que a gente possa resolver o mais rápido possível e possa terminar de uma vez por todas essa obra”, disse Covas.
De acordo com a Prefeitura, os painéis estão sendo custeados por mais de 45 empresas e não oneram a universidade.
Histórico
O primeiro ataque contra o muro de vidro aconteceu 15 dias depois da inauguração, em 18 de abril. À época, um vigilante da universidade relatou aos policiais que avistou um homem nas proximidades do local atingido e que este havia dito que procurava por uma bolsa de uma mulher antes de fugir do local.
Dois dias depois, no dia 20 de abril, mais três painéis de vidro foram depredados. No dia 24 do mesmo mês, após mais um ataque, a Prefeitura disse que repudiava os atos de vandalismo e firmou convênio com a USP e a Guarda Civil Metropolitana para garantir o patrulhamento do entorno.
No dia 28 de abril, um homem foi preso por furtar coluna de alumínio após quebrar um dos painéis de vidro.