Uma multidão está reunida ao redor da igreja da Candelária, no centro do Rio, na noite desta sexta-feira, 8, para um ato em função do Dia Internacional da Mulher. Os manifestantes – a maioria, mulheres – cobram o esclarecimento do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), cuja morte vai completar um ano daqui a dez dias, sem que tenha sido solucionado.

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O grupo também protesta contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e contra a reforma da Previdência proposta por ele. Muitas faixas e cartazes pedem a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e também há críticas a Damares Carvalho, pastora evangélica e ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.

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O ato foi organizado por diversas entidades da sociedade civil e divulgado por meio das redes sociais. Em um carro de som, lideranças dessas entidades discursam – o esclarecimento do assassinato de Marielle é a cobrança mais constante. Às 18h30 os manifestantes devem iniciar caminhada pela avenida Rio Branco, rumo à Cinelândia.

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Marielle

O assassinato da vereadora voltou a ganhar destaque durante o carnaval, em função da homenagem que a escola de samba Estação Primeira de Mangueira prestou a Marielle. A agremiação ganhou o título do desfile carioca após emocionar o público no sambódromo apresentando um enredo sobre heróis populares não exaltados pelos registros oficiais. Marielle foi homenageada tanto na comissão de frente como na última ala. A viúva da vereadora, Mônica Benício, também desfilou.