A advogada Arlete Gimenes Almeida, de 44 anos, morreu hoje na Rodovia Assis Chateaubriand, em Martinópolis (SP), quando uma peça de um caminhão se soltou e entrou pelo para-brisa do carro que ela dirigia. Ela viajava de Osvaldo Cruz para Presidente Prudente. A mulher foi atingida na cabeça por uma lona de freio que se soltou da roda do caminhão.

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A vítima morreu na hora e sua filha, de 15 anos, teve ferimentos leves. A adolescente ficou em estado de choque e foi atendida na Santa Casa de Martinópolis. O acidente aconteceu quando Arlete cruzou com o caminhão na altura do distrito de Teçaindá. Ela viajava para Presidente Prudente, enquanto o caminhão, que seria de carga, seguia no sentido de São José do Rio Preto.

“Mesmo ferida, ela conseguiu parar o automóvel no acostamento”, segundo o soldado Victor Manzoni, da Polícia Rodoviária de Presidente Prudente. O motorista do caminhão não parou. “Às vezes, o motorista nem percebe que alguma peça se soltou e segue viagem”, acrescentou o patrulheiro. Até agora, o caminhão não foi identificado. Não há pistas do motorista e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Martinópolis.

A advogada era casada com o comandante do Batalhão da Polícia Militar de Presidente Venceslau, major Francisco Valderico de Andrade Júnior. O caixão precisou ser lacrado porque o rosto da vítima ficou desfigurado. O sepultamento foi hoje em Osvaldo Cruz.

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