Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a proposta foi criticada por integrantes do Ministério Público Federal, que se consideraram alvos de sanções do governo por causa do recente episódio envolvendo o ex-assessor Waldomiro Diniz, pivô do maior escândalo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ex-membro do Ministério Público de Goiás, Torres nega que isso tenha ocorrido. “Parece mais uma síndrome de perseguição do que outra coisa”, afirmou.
Para justificar a proposta, Demósthenes afirmou que a mudança daria uma identidade maior aos representantes do Ministério Público e evitaria confusões na sociedade, pois todos teriam a denominação de promotor. Ele disse que apresentou sugestão semelhante para que todos os magistrados brasileiros passassem a ser chamados de juízes.