Maceió – Cerca de 2.700 trabalhadores rurais, ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), acamparam ontem na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no centro de Maceió. ?Vamos manter a manifestação até a presidência do Incra mudar a direção do órgão em Alagoas?, afirmou o coordenador do MST no estado, José Roberto Alves da Silva. Segundo ele, em novembro o Incra se comprometeu a fazer melhorias estruturais em assentamentos, como construção de estradas, acesso à água e energia elétrica, e não cumpriu. ?Além disso, reivindicamos lonas para cobertura de barracas de trabalhadores ainda acampados, cestas básicas para as famílias do movimento e, principalmente, a terra para produzir, mas nada disso foi providenciado?, disse Silva. Ele contestou a direção do Incra em Alagoas, que divulgou ter assentado 1.900 famílias, mas não assentou nem 700, de acordo com o líder. ?Como se não bastasse, essa diretoria do Incra está transformando a questão agrária em Alagoas num barril de pólvora colocando um movimento contra o outro, semeando a discórdia?, acrescentou o coordenador do MST. O superintendente do Incra em Alagoas, Gino César Menezes, disse que a manifestação é política e não terá resposta da direção do órgão em Alagoas. ?Não existe pauta de reivindicações, o que eles querem é a exoneração completa da direção do Incra em Alagoas. Esse tipo de interferência política nós não discutimos.?
MST ocupa Incra em Maceió e pede troca de direção do órgão
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