Brasília – Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) ocuparam nesta segunda-feiraa (24) superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em sete estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Santa Catarina, Alagoas, Ceará e Rio de Janeiro.

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Em São Paulo, segundo nota divulgada pelo MST, 500 trabalhadores protestaram também em frente ao prédio da Secretaria de Justiça do estado. O protesto foi contra o Projeto de Lei 578/ 2007, que legaliza a grilagem de terras na região do Pontal do Paranapanema.

Já em Belo Horizonte, cerca de 400 trabalhadores ocuparam a sede do Incra em protesto para que 3.200 famílias sejam assentadas em Minas Gerais. Ainda de acordo com a nota, as negociações estão paradas e os trabalhadores devem permanecer no local até esta terça-feira (25).

No Maranhão, onde o MST protestou pelo assentamento de 4 mil famílias, 400 trabalhadores ocuparam a superintendência do Incra na capital, São Luís. Outros 400 integrantes do Movimento ocuparam a sede do Incra em Chapecó (SC) e mais 350 trabalhadores participaram de protesto diante da Delegacia Regional do Ministério da Fazenda, em Florianópolis. Em todo o estado, o Movimento contabiliza cerca de 1.200 famílias acampadas à beira de estradas.

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A nota informa também que cerca de 2.000 trabalhadores sem-terra montaram acampamento na Praça Sinimbu, região central de Maceió, exigindo o cumprimento do processo de reforma agrária em Alagoas. Em 2006, o Incra prometeu assentar cerca de 3 mil famílias, mas apenas 500 receberam lotes.

No Ceará, cerca de 1.500 trabalhadores rurais ocuparam o prédio do Incra na capital, Fortaleza, onde cobraram o assentamento de 1.700 famílias acampadas.

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Órgãos ligados ao Ministério da Fazenda também foram alvo de protestos dos sem-terra nos estados de Mato Grosso, Goiás e Paraíba. Nos próximos dias, o MST pretende organizar novas manifestações em todo o país, a fim recolocar em discussão o tema da reforma agrária, dentro da Jornada Nacional de Luta.