Uma comissão formada por dez integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) está reunida com o presidente da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), Gustavo Ungaro, e com o secretário-adjunto da Casa Civil do Estado de São Paulo, Rubens Cury, no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. Os sem-terra vão reivindicar celeridade na avaliação de terras públicas estaduais que possam ser usadas para a reforma agrária.

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Na manhã de hoje, manifestantes do MST foram de seu acampamento em frente ao Estádio do Pacaembu até as proximidades do palácio, sede do governo de São Paulo. Segundo informações do grupo, cerca de 800 deles aguardam pacificamente o retorno da comissão. A Polícia Militar (PM) calcula que haja 400 manifestantes. Um cordão da força tática da corporação bloqueou a passagem dos sem-terra. Os manifestantes se posicionaram a cerca de três metros dos policiais, formando também um cordão de bandeiras vermelhas da entidade.

O líder do MST, João Pedro Stédile, estima que haja 800 mil hectares de terras públicas griladas nas regiões do Pontal do Paranapanema e de Iaras. Ele destacou a necessidade de aumentar o plantio de alimentos em vez de, por exemplo, destinar terra para a produção de eucalipto. “Tem de plantar comida, não eucalipto nestas áreas”, disse.

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