O Ministério Público Federal (MPF) denunciou terça-feira (1º) à Justiça Federal em Belém 31 suspeitos de envolvimento num esquema de fraude previdenciária. Preso em fevereiro na Operação Flagelo, da Polícia Federal, o grupo é acusado de falsificar pelo menos 2 mil aposentadorias. Atualmente, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) efetua auditoria para descobrir o valor exato do rombo nos cofres públicos.
Entre os denunciados estão servidores do INSS, médicos peritos e corretores financeiros. Eles são acusados de formação de quadrilha, corrupção passiva, falsidade ideológica, falsificação e uso de documentos falsos. As penas podem atingir 30 anos de prisão. As apurações do MPF revelam que intermediários recrutavam pessoas e forneciam documentos falsos para elas obterem os benefícios, concedidos por servidores que participavam do esquema. Os médicos respondiam pela emissão de laudos apontando doenças.