O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) quer prorrogar a prisão temporária de presos das Operações Escambo e 1357, da Polícia Federal, realizada na última semana. O objetivo, segundo o MP, é dar prosseguimento às investigações e evitar destruição de provas. Para isso, o Ministério Público ofereceu três pareceres que opinam pela continuidade da prisão de dez pessoas envolvidas nas Operações desencadeadas pela PF em Natal, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. O esquema criminoso era voltado para a prática de exploração de máquinas caça-níquel, operações ilegais de câmbio de moeda estrangeira e lavagem de dinheiro.

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Para o MP, a prisão temporária dos envolvidos deve ser prorrogada por mais cinco dias para analisar o material apreendido, cogitar de novas diligências policiais e para evitar a ocultação ou destruição de provas. Além disso, para impedir a intimidação e influência no depoimento das testemunhas que serão realizados a partir de agora. O MP ofereceu ainda dois pareceres contrários à revogação das prisões temporárias dos envolvidos Tufi José Bassil Neto e Maria Cláudia Brum Rigol, não sendo a última objeto de prorrogação da prisão temporária. Além disso, apresentou um segundo parecer contrário à liberdade provisória da indiciada Marlene Bastos Chueke. Os argumentos do MP serão analisados pelo juiz substituto da 2ª Vara da Justiça Federal no Rio Grande do Norte.

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