O Ministério Público Estadual pedirá esta semana à Justiça a avaliação médica do personal trainer Alessandre Fernando Aleixo, detido em 21 de dezembro por golpear com um taco de beisebol o designer Henrique de Carvalho Pereira, de 22 anos, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, nos Jardins, zona sul da capital paulista. O rapaz segue em coma e seu estado é gravíssimo. Antes do ataque, o preso havia sido diagnosticado com esquizofrenia paranoide e era submetido a tratamento médico.

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“Fiz o pedido para que seja verificada a necessidade de alguma medicação ou atendimento médico até o interrogatório”, explicou a promotora Maria Gabriela Ahvalli Steinberg. Na primeira audiência sobre o caso, na quarta-feira, Aleixo, de 38 anos, precisou ser contido por quatro policiais. Agressivo e com os olhos arregalados, falava frases desconexas. Ele não chegou a ser interrogado.

O coordenador do Programa de Psiquiatria e Psicologia Forense do Hospital das Clínicas, Antonio de Pádua Serafim, disse que a pessoa com esquizofrenia paranoide sofre delírios de perseguição. “Em termos de Código Penal, essa pessoa seria inimputável. Ela não tem condições de responder pelos atos.” Em outras palavras, é bem provável, nesse caso, que o agressor jamais compareça a julgamento e acabe sendo interditado judicialmente.

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