A promotora de Justiça Mariana Apparício de Freitas, do Ministério Público (MP), pediu ontem à Justiça a prisão preventiva dos dois policiais militares acusados por uma testemunha de assassinar um homem no Cemitério Palmeiras, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo.

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O crime aconteceu no dia 12 de março e ganhou repercussão nesta semana. O homem que morreu era suspeito de roubo, havia sido detido pelos policiais e levado em uma viatura até o cemitério, onde foi morto com um tiro à queima roupa.

Uma mulher, que visitava uma sepultura no local, presenciou o crime e ligou para o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), no número 190. Ela relatou quando os policiais tiraram uma pessoa da viatura e atiraram contra ela.

No último dia 21 de março, o MP ofereceu denúncia contra os policiais Ailton Vital da Silva e Filipe Daniel Silva, da 4.ª Companhia do 29.º Batalhão. Os dois foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima). Os PMs podem ser expulsos da corporação. Eles estão no Presídio Militar Romão Gomes.

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