Em ação civil pública que propôs à Justiça Federal, a Procuradoria da República no Distrito Federal pede a devolução de R$ 20,7 milhões ao Tesouro e a anulação do contrato entre a Polícia Federal e a empresa Gautama para construção do prédio-sede do Instituto Nacional de Criminalística. O Ministério Público Federal alega que houve fraude no processo de concorrência, realizado em 2001.

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Segundo a ação, quatro construtoras fizeram um acordo prévio para burlar a licitação e garantir vitória à Gautama. A empreiteira, do empresário Zuleido Veras, é alvo maior da Operação Navalha, que a PF deflagrou em 2007 para desmontar contratos supostamente fraudulentos de obras públicas.

Segundo o Ministério Público, a Gautama mantinha vínculos no Distrito Federal e nos Estados de Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão e São Paulo. A Procuradoria-Geral da República denunciou 61 políticos e empresários ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) por envolvimento com o esquema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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