São Luís – Fortunato Antônio Badan Palhares, médico legista de São Paulo, foi denunciado pelo Ministério Público do Maranhão por ter emitido laudo falso da ossada do menino José Antônio Brito Júnior, seqüestrado e morto a mando do ex-deputado José Gerardo, em 1988. O seqüestro ocorreu por vingança, uma vez que o pai do menino, José Antônio Penha Brito, então gerente do Banco do Brasil, negou empréstimo ao ex-deputado. O menino, na época com 13 anos, estava na praia de São Marcos, em São Luís, quando foi seqüestrado a mando de José Gerardo. Quatro dias depois do desaparecimento de Brito Júnior, um corpo foi encontrado numa praia em Alcântara (MA). Pela arcada dentária, um dentista da família disse que se tratava de Brito Júnior. Mas um laudo emitido pelo médico legista Badan Palhares contestou a versão. O caso foi reaberto em 1999, quando foi desmontado o esquema do crime organizado no Maranhão, do qual o ex-deputado fazia parte. Além de Badan Palhares, foram denunciados pelo MP o ex-deputado José Gerardo, José Júlio (este responsável pelo seqüestro e morte do menino) e Airton Godim. Eles forram denunciados por formação de quadrilha, seqüestro e homicídio. Badan Palhares foi denunciado por formação de quadrilha e falsidade ideológica.
MP denuncia legista Badan Palhares
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