O Ministério Público de Alagoas instaurou inquérito civil público para apurar denúncia de falsificação de documentos para aquisição de combustíveis durante a gestão de Remi Vasconcelos Calheiros na Prefeitura de Murici, município da Zona da Mata alagoana, a 59 quilômetros de Maceió. Remi é irmão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e foi substituído no cargo pelo sobrinho, Renan Filho (PMDB), filho mais velho do senador. O inquérito foi publicado nesta terça-feira (7) no Diário Oficial do Estado.

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De acordo com o promotor de Justiça de Murici, Napoleão Franco, Remi vai ter que explicar, junto com seu então tesoureiro, Gilson Gomes de Oliveira, o uso de documentos falsos para a compra do combustíveis, supostamente para a Prefeitura. Os documentos teriam sido falsificados para justificar o pagamento de débito relativo ao fornecimento de combustível, em 2004.

Napoleão Franco disse que o Ministério Público vai apurar também se as dívidas contraídas na compra de combustíveis durante a gestão de Remi foram submetidas à apreciação do Tribunal de Contas do Estado. "Se for constatada a falsificação, vamos ingressar com ação de improbidade administrativa contra os acusados", afirmou o promotor. Nem Remi Calheiros nem seu ex-tesoureiro foram encontrados para comentar as acusações.

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