O procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Bahia, Lidivaldo Britto, anunciou nesta terça-feira (11) que vai designar um promotor para acompanhar o inquérito aberto pelo Tribunal de Justiça do Estado para apurar a relação entre a juíza Olga Regina Guimarães que comandava a comarca de Cruz das Almas, a 142 quilômetros de Salvador, e o traficante colombiano Gustavo Durán Bautista, preso em agosto no Uruguai após ser flagrado com 485 quilos de cocaína.

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De acordo com Britto, o destacamento do promotor será feito "nos próximos dias" e existe a possibilidade de que o MP também peça as quebras de sigilos bancários e telefônicos de Olga e do marido dela, Balduíno Santana. Olga é suspeita de facilitar as operações de tráfico internacional de drogas promovidas por Bautista na Bahia. Ele mantinha, em Juazeiro, extremo norte do Estado, uma fazenda de produção de frutas e uma empresa de importação e exportação de alimentos. Segundo investigações da Polícia Federal, a operação maquiava o transporte de cocaína para o exterior – pacotes da droga eram camuflados em fundos falsos das caixas de frutas exportadas para a Europa.

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