Motoristas e cobradores de ônibus das 18 empresas de transporte coletivo que operam na região metropolitana de Recife realizam hoje uma greve de advertência para reivindicar melhores salários.

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A falta de ônibus provocou tumulto pela manhã em alguns locais. No terminal Joana Bezerra, que é integrado ao metrô de Recife e por onde passam 50 mil usuários por dia, quatro veículos tiveram vidros quebrados. Ninguém se feriu nem foi preso.

Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 30,27% em junho, data-base da categoria. As empresas oferecem 4,5%.

A paralisação de advertência afeta cerca de 2 milhões de passageiros em 14 municípios da região metropolitana.

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Segundo o Grande Recife Consórcio e Transporte, que gerencia o sistema, 40% dos 3.000 ônibus que circulam nas 390 linhas deixaram de rodar a partir das 4h30.

Ao longo do dia, as empresas acionaram suas frotas reservas e funcionários temporários e, às 15h, cerca de 80% dos veículos circulavam nas ruas, de acordo com avaliação do órgão gestor. Os grevistas avaliaram a adesão em 80%.

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Patrões e empregados se reunirão novamente na quinta-feira (28) para discutir suas propostas. Se não houver acordo, uma nova greve poderá ser decretada, por tempo indeterminado.