Mortes não ficarão impunes em Minas Gerais

Brasília – O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, disse ontem que o governo está empenhado em identificar os responsáveis pela morte de cinco trabalhadores rurais em Felisburgo (MG), no Vale do Jequitinhonha, no último sábado. "Aqui não haverá impunidade. Haverá punição aos criminosos", garantiu o ministro. Para Rosseto, esse foi um crime bárbaro. "É uma violência inaceitável. Estamos falando de brasileiros, cidadãos e cidadãs, que estavam na área com autorização judicial e foram vítimas de um ato absolutamente inaceitável", ressaltou.

O presidente da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura, Manoel dos Santos, também condenou o episódio. "É um massacre e representa a truculência e a violência do latifúndio." Ele pediu uma ação conjunta para os responsáveis serem punidos.

O ministro e o sindicalista participam, neste momento, da abertura da Conferência Nacional Terra e Água, que começou há pouco, no ginásio Nilson Nelson, reunindo cerca de 10 mil pequenos agricultores, trabalhadores rurais sem terra, quilombolas, representantes de comunidades indígenas e de atingidos por barragens. O ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, garantiu ontem que todas as famílias desalojadas em Minas poderão voltar ao acampamento, que serão protegidas pelo Exército.

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