Morte de traficante no RJ será apurada pela polícia

As polícias Civil do Rio e Federal investigam as circunstâncias da morte do traficante Marcelo da Silva Leandro, o Marcelinho Niterói, de 34 anos, ocorrida na noite da última terça-feira (1º). Considerado o principal auxiliar de Fernandinho Beira-Mar, que está preso no Rio Grande do Norte, Marcelinho estava foragido desde 2002. Ele foi morto durante uma operação comandada pela Polícia Federal (PF), com participação da Polícia Civil e do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), da PM.

Marcelinho foi atingido na cabeça e na barriga por dois tiros disparados de um helicóptero da Polícia Civil. Embora a polícia afirme que seguranças do traficante reagiram à aproximação da aeronave, iniciando um tiroteio, outra versão, veiculada hoje pelo jornal “O Dia”, dá conta de que a operação, de precisão cirúrgica, não deu ao traficante a oportunidade de se render.

Um helicóptero da Polícia Civil teria sido responsável por localizar o criminoso, monitorado a um quilômetro e meio de altura por meio de câmeras com sensor infravermelho. Policiais civis e federais que orientavam a operação no solo receberam as informações e ordenaram que atiradores, em outro helicóptero da Polícia Civil, atirassem contra o traficante, baleado sem reagir. Entre a localização e os disparos contra Marcelinho teriam se passado apenas 40 segundos.

Dois homens que acompanhavam Marcelinho também foram atingidos. O ex-militar do Exército Jeferson Douglas Silva dos Santos, de 23 anos, morreu, e Rodrigo Marinho, de 18 anos, está internado no Hospital Geral de Bonsucesso. A Polícia Civil afirma que se limitou a ceder os helicópteros e que o comando da operação coube à PF. A PF não comenta o episódio, alegando que as investigações estão em curso. A Polícia Federal, no entanto, aguarda que Marinho deixe o hospital para tomar seu depoimento. A Polícia Civil já fez uma perícia no local em que Marcelinho foi baleado, mas não divulgou detalhes.

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