Morte de executivo da Shell vira grande mistério

Rio – O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, afirmou ontem que latrocínio (roubo seguido de morte) é a única hipótese descartada pela polícia no caso do assassinato do norte-americano Todd Staheli, diretor de Gás e Energia da Shell, de 39 anos. Ele foi morto dentro da própria casa, na madrugada de domingo. A mulher dele, Michele Staheli, foi espancada e está internada em estado grave.

Segundo o ex-governador fluminense, o depoimento da filha mais velha do norte-americano, uma garota de 13 anos, ofereceu uma das principais pistas da investigação. Em depoimento não assinado, ela teria dito que o pai recebera um telefonema ameaçador “alguns dias antes” do assassinato. “Num depoimento informal, que ela não quis assinar por causa do consulado (norte-americano), ela diz que o pai teria recebido um telefonema de Londres, reclamando da forma como ele estaria tocando o projeto do gasoduto Brasil-Bolívia”, contou Garotinho.

Garotinho informou que aparentemente não houve roubo, já que a empregada do casal localizou os pertences dos norte-americanos, como relógios Rolex e jóias.

Machadinha

O executivo morreu vítima de ferimentos possivelmente causados por uma machadinha. A arma do crime, porém, ainda não foi encontrada. “Pode ter sido uma machadinha ou uma tesoura de grama”, disse o secretário.

A Shell divulgou uma nota declarando-se “profundamente consternada” com a morte de Staheli. Um porta-voz da empresa disse que a segurança da equipe foi e continuará sendo “uma alta prioridade”.

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