São Paulo – Diógenes Barbosa Paiva, de 38 anos, um dos PMs baleados na noite desta terça-feira, quando fazia a segurança do estudante Thomaz, de 19 anos, filho do governador Geraldo Alckmin, morreu no início da madrugada desta quarta-feira, ao ser submetido a cirurgia no Hospital São Paulo, na Vila Mariana, zona sul da capital paulista. Além de Diógenes, o policial Adoniram Francisco dos Santos Jr, de 29 anos, também foi baleado.

Thomaz escapou ileso dessa suposta tentativa de assalto. Ele já estava no apartamento da namorada quando os tiros aconteceram. Ao ouvir os disparos, desceu e encontrou baleados – um no pescoço e outro nas costas – os dois policiais à paisana que faziam sua segurança. Eles estavam em um Vectra. Pelo celular, o filho do governador telefonou para a PM, que socorreu os feridos.

Testemunhas contam que o fato aconteceu pouco depois de 21h00 e que houve troca de tiros entre os assaltantes e os policiais da escolta. Os criminosos fugiram em Peugeot prata, que foi encontrado abandonado em uma favela. Os atiradores, porém, ainda não foram localizados.

O governador era entrevistado pelo programa Roda Viva, da TV Cultura, e só foi informado do ocorrido quando saiu da emissora. Alckmin considerou o episódio como ?acidental? e espera que não seja feito uso político dele. Assessores do governador informaram que ele pretendia ligar para a família do PM morto e visitar o ferido no hospital.

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