O empresário Jerônimo da Silva Leal Júnior, baleado no tiroteio entre policiais civis de São Paulo e Minas Gerais na última sexta-feira, 19, em Juiz de Fora, morreu na manhã desta quinta-feira, 25, segundo informações do Hospital Monte Sinai, na cidade mineira, onde estava internado desde o dia do confronto.

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Jerônimo seria o proprietário da empresa de segurança que teria sido contratada pelo empresário paulista Flávio de Souza Guimarães, que, conforme investigações iniciais, teria ido a Juiz de Fora trocar dólares por reais. Jerônimo, no confronto, ocorrido no estacionamento de prédio anexo ao Hospital Monte Sinai, levou um tiro no abdômen.

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Outro empresário, este de Minas Gerais, Antonio Vilela, que entregaria os reais para Flávio de Souza, também foi hospitalizado, depois de levar um tiro no pé, durante o confronto. Antonio, no entanto, foi liberado ainda na sexta-feira e encaminhado para presídio em Juiz de Fora. A troca de tiros teria ocorrido porque os reais apresentados por Antonio, cerca de R$ 14 milhões, seriam falsos.

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Para a negociação, tanto Flávio de Souza, via Jerônimo, como Antonio Vilela contrataram policiais civis de São Paulo e Minas Gerais, como escolta. O tiroteio teria se iniciado depois de ser descoberto que os reais seriam falsos. Em depoimento na capital paulista na segunda-feira, 22, Flávio de Souza negou que tenha ido a Juiz de Fora trocar dólares. A ida à cidade, segundo o empresário, seria para negociar um empréstimo.

Além de Antonio Vilela, quatro policiais civis de São Paulo também estão presos. Os agentes, no entanto foram transferidos para a penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Grande Belo Horizonte. Os agentes da Polícia Civil de Minas foram ouvidos e liberados. No confronto, um policial mineiro, Rodrigo Francisco, de 36 anos, morreu.