Nem o armário trancado – que fica numa sala também fechada, da qual apenas uma diretora e o chefe dos seguranças têm as chaves – nem as câmeras nos corredores impediram, no fim de semana, o furto de cerca de 900 peças do setor de moedas antigas do Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, na zona sul de São Paulo. A diretoria deu conta do sumiço na manhã de segunda-feira. A principal hipótese é de furto por encomenda, com colaboração de funcionários.

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Foram furtadas cédulas e moedas da Coleção Histórica de Dinheiro Nacional e praticamente toda a coleção de Vales Particulares e a de notgeld (dinheiro alemão e austríaco emitido em períodos de guerra). Ambas as coleções apareceram no Anais do Museu Paulista publicação acadêmica de 2002.

Por orientação da polícia, a vice-diretora do museu, Heloísa Barbuy, decidiu revelar o furto somente ontem. O 17º Distrito Policial (Ipiranga) abriu inquérito segunda-feira. Interpol e Polícia Federal também foram acionadas. O furto foi descoberto por um faxineiro, cujo nome não foi revelado.

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