A modelo Vanessa Alcântara, que ficou conhecida após denunciar que o ex-namorado, o auditor fiscal Luis Alexandre Magalhães, recebia propina em um esquema de corrupção que pode ter causado até R$ 500 milhões de prejuízo para os cofres públicos de São Paulo, continua presa em Valinhos, estado de São Paulo.
Vanessa foi detida na quinta-feira (7), após agredir uma escrivã da Delegacia de Defesa da Mulher do município e por outros seis crimes.
A modelo foi até a unidade policial registrar um boletim de ocorrência por conta de uma briga com vizinhos, mas ficou contrariada ao saber que tinha que fazer uma solicitação para ter acesso aos documentos.
De acordo com a polícia, ela arrancou os documentos das mãos da escrivã e começou a rasgar os papéis. Depois, a jovem trocou ofensas com a profissional, causando ferimentos em um dos braços dela.
A juíza Daniella Aparecida Soriano negou o pedido de liberdade provisória feito pelos advogados de Vanessa Alcântara. Os advogados da modelo entraram com um recurso da decisão junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Vanessa está indignada com a situação. Por meio de uma nota divulgada pela sua assessoria, a modelo também nega que tenha agredido a funcionária da Delegacia de Defesa da Mulher.
Embora Vanessa e seus assessores neguem o incidente, o episódio foi testemunhado e envolveu vários agentes da lei. Segundo a Polícia Civil, a delegada da unidade tentou intervir durante a confusão e também acabou sendo ofendida por Vanessa.
Para conter a moça, foram chamados três soldados da Guarda Municipal, que foram atingidos por um capacete jogado por ela.
De acordo com relatos dos funcionários da delegacia e policiais, Vanessa dizia, aos gritos, que merecia ser melhor atendida, pois era uma “celebridade”, já que tinha sido responsável pelo desmantelamento de um esquema de corrupção em São Paulo.
Por te de drogas
Ela exigiu tratamento de celebridade, e, segundo a polícia partiu para a agressão./ Foto: Reprodução |
O fato é que Vanessa está enrolada. Ela foi recolhida à cadeia feminina de Paulínia (SP). E pesam contra ela, além da acusação de agressão, também os crimes de desacato, resistência, injúria, calúnia, supressão de documentos, lesão corporal e porte de entorpecentes, já que durante a abordagem foi encontrada maconha em sua bolsa.
A assessoria de imprensa da modelo disse que ela nega ter agredido a escrivã e que a maconha encontrada pelos policiais na bolsa dela era de uma amiga e que tem como provar sua versão dos fatos. Essa história vai longe…