Missa homenageia vítimas da tragédia do Metrô

Nenhum parente das sete vítimas do acidente na estação Pinheiros da Linha 4 do Metrô apareceu na missa realizada hoje na Catedral da Sé, um ano após a tragédia. Dois representantes do governo do Estado, o Secretário de Transportes Metropolitanos em exercício, José Francisco Mansur, e o diretor de Assuntos Corporativos do Metrô, Sérgio Avelleda, foram à igreja, mas não quiseram dar entrevista, "em respeito à memória das vítimas".

O padre Renato Cangianeli perguntou duas vezes, no início e no fim da missa, se havia parentes na igreja. O único a apresentar-se foi o engenheiro Francisco Carlos Rocha, de 53 anos, que se identificou como amigo de Cícero Augustino da Silva a última vítima a ser encontrada. Ele disse que era vizinho de Silva, mas quando um repórter perguntou em que bairro eles moravam, Rocha não soube responder. "A minha memória não é muito boa. A tragédia deixou muitas seqüelas.

Para ele, Cícero era "um jovem e honesto trabalhador". Ele morreu com 58 anos. E os parentes do amigo? "Não sei da família, eu estava aqui por acaso. Mas posso representá-la", declarou. O padre defendeu que as pessoas "cobrem ressarcimento e medidas de segurança, não só no caso do Metrô, que tornem os acidentes menos freqüentes no País".

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo