O Plenário do Supremo retoma na tarde desta quinta-feira, 21, o julgamento dos processos que discutem se há omissão do Congresso em não editar lei que criminalize atos de homofobia e a transfobia. O tema está em discussão na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26, de relatoria do ministro Celso de Mello, e no Mandado de Injunção (MI) 4733, relatado pelo ministro Edson Fachin.

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As informações estão no site do Supremo. Celso de Mello, relator da ADI, concluiu seu voto na tarde desta quarta, 20, no sentido de reconhecer omissão legislativa e de dar interpretação conforme a Constituição Federal para enquadrar atos de homofobia e a transfobia nos tipos penais previstos na legislação que define os crimes de racismo, até que o Congresso aprove lei específica sobre a matéria.

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Na avaliação do decano, “é inquestionável a inércia do Congresso Nacional em editar lei penal que torne crime a violência contra gays, lésbicas, travestis e demais integrantes da comunidade LGBT”.

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O julgamento sobre criminalização da homofobia e transfobia prossegue nesta quinta, para a apresentação dos votos dos ministros, começando pelo relator do MI 4733, Edson Fachin. A sessão tem com transmissão ao vivo pela TV Justiça, Rádio Justiça e canal do STF no YouTube.