Ministro das Cidades admite ter falado com preso da Operação Navalha

O ministro das Cidades, Márcio Fortes, admitiu nesta terça-feira (12), em comunicado à imprensa, que falou pelo menos uma vez com o superintendente de produtos e repasses da Caixa Econômica Federal, Flávio Pin, um dos presos na Operação Navalha sob suspeita de ligação com a máfia das obras. Mas negou que tivesse tratado com Pin ou qualquer outro investigado pela Polícia Federal de projetos de interesse da construtora Gautama, pivô do esquema de fraudes em licitações.

A PF informou que entre as milhares de conversas telefônicas interceptadas durante a operação, algumas citam o ministro Fortes, mas nenhuma delas traz indício de crime e, por isso, foram excluídas do inquérito final da Furacão, entregue à Justiça. Ao contrário dele, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, caiu do cargo sob a suspeita de ter recebido R$ 100 mil de propina para beneficiar a Gautama no programa Luz para Todos, acusação que continua negando.

Fortes, conforme sua assessoria, negou sobretudo ter tido qualquer contato com o lobista Sérgio Sá, um dos presos na operação, braço direito do empresário Zuleido Veras, dono da Gautama, conforme havia noticiado ontem uma coluna jornalística online. O ministro disse também não se lembrar ao menos de conhecer o lobista, ou de algum dia ter falado com ele pessoalmente ou por telefone.

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